quarta-feira, 27 de abril de 2011

DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO

Porque continuamos a "morrer a trabalhar " é importante que se despertem as consciências.
Os acidentes de trabalho são um flagelo que está longe de ser irradicado do nosso País, em relação às Doenças Profissionais continua a ser um assunto "tabu", em algumas organizações que preferem ver os seus trabalhadores a morrer lenta e silenciosamente a dar-lhe condições condignas de trabalho, um direito que assiste a todos os trabalhadores e está hà muito salvaguardado na Lei.
A mensagem desta Campanha é simples :
Uma aposta na segurança dentro das empresas traz menos custos , menos acidentes e maior produtividade para a Organização. Se planearmos a segurança, avaliarmos correctamente os riscos e implementarmos as medidas necessárias os acidentes irão “SEGURAMENTE “ diminuir.

terça-feira, 26 de abril de 2011

EXPECTATIVAS VS RESULTADOS

Nem sempre os resultados estão em sintonia com as nossas expectativas, o mais engraçado é que este é um aspecto revelador da nossa personalidade. Em algumas pessoas " a coisa bate mais ou menos certo" é aquele pessoal que "raramente tem dúvidas e nunca se engana" outros há que me lembro desde a tenra idade, sempre alegremente optimistas. -  "Então como é que correu o teste ? ", resposta invariável, - "Excelente, correu-me muito bem", quando saem os resultados, invariavelmente o excelente transformava-se num satisfaz. O inverso apesar de menos usual também acontecia - " Então como é que correu ?", "eh pá , muito mal" resultado, saem as notas e lá estava um excelente.
Ao longo da vida existem sempre situações em que ficamos aquém das nossas expectativas, normalmente existe sempre uma razão, cabe a cada um de nós reflectir, para da próxima conseguirmos uma maior sintonia no resultado alcançado.
As expectativas são importantes enquanto materialização de um sonho, é a base necessária que nos pode levar ao resultado, mas a partir daqui manda a vontade o empenho e a paciência, existem sempre os factores externos que teremos de contornar, mas na dúvida a sorte não é seguramente o factor determinante para o resultado alcançado.
Um teste que todos nós podemos fazer é ver se "temos tempo?", quem consecutivamente se queixa da falta do "dito tempo", normalmente sai frustrado face às suas expectativas, provavelmente será altura de repensar as suas opções e pensar nas suas prioridades.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CÁ SE VAI ANDANDO

Após uma férias existe sempre algo para recuperar, pelo que nos últimos tempos tenho de fazer um pouco de exercicio extra para pôr tudo em dia e voltar à bendita rotina , está quase, quase :-).
Reforcei o meu voto de abstinência no que à imprensa diz respeito, pois já nada me espanta e estou certo que a desinformação não me irá ajudar a mim e ao País pelo que o estado de espirito actual é um "cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas".
Em relação ao TRIATLO as últimas provas mostraram que a forma está a aparecer devagarinho, tenho saído um pouco mais à frente da água, recuperado posições no ciclismo e mantido o nivel de corrida, estamos na recta final para Lisboa, irei tentar atingir o primeiro objectivo da época, 4h30m .

4 HORAS 30 MINUTOS

sexta-feira, 15 de abril de 2011

DIAS FELIZES

A última semana foi passada num pequeno paraiso chamado Armona, a rotina diária passou por uma corrida ao amanhecer seguida de um banho de mar.
Chegava ainda a tempo de tomar o pequeno almoço com a familia e disfrutar de dias únicos num lugar encantado, entre o Reino dos Polvos o Pinhal das Lebres o Vale dos Camaleões e o Pântano dos Caranguejos, fazia uma vida simples e feliz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

FMI NUNCA SERÁ IGUAL A FIM ?


Porque a situação é triste a música reflecte de facto essa tristeza, neste caso um estado de alma individual poderá tomar conta de todo um País?

Baloiço preso por um fio
Num desespero sem saída
Mergulho fundo no vazio

Estou à beira do fim
Já não aguento mais
E ninguém quer saber...

Toda a vida a ambição
O trabalho e a educação p'ra quê?!
P'ra nada...

Infelizmente assim vai o País, " de carrinho", vai  o País ...

MARATONA DAS AREIAS

Quem lê pode ficar com a sensação de que esta será uma prova com 42 kms no deserto, o que só por si, já é um desafio ao alcance de poucos, mas trata-se de algo diferente eu diria que é uma das provas de resistências mais duras do Mundo ao alcance de muito poucos, pois qualquer plano de treinos pode ser insuficiente para ultrapassar este desafio.
Este é o desafio ao alcance de alguns eleitos.
Ao fim de 25 anos, ano após ano existem mais atletas que querem testar novos limites.
Aqui fica o resumo daquilo que é esta prova , texto tirado do blog do atleta Carlos Sá, o melhor Ultra Maratonista Português, que é um estreante nesta prova e no final da 4ª etapa ocupa o 8º lugar da geral ( um feito incrivel para quem pela primeira vez enfrenta este desafio)

"O atleta Carlos Sá do Team ChaYmit/Amigos da Montanha participa numa das mais emblemáticas Ultra Maratonas do Mundo (Marathon des Sables), prova que se desenrola de 1 ao 11 de Abril e consiste percorrer 250km's em pleno deserto do Sahara em Marrocos.

Esta competição conta com 886 atletas de todo o Mundo, que durante 7 dias de prova testam os seus limites, enfrentando as temperaturas extremas, que durante o dia podem atingir os 50ºC e durante a noite os -7ºC. Os atletas têm que correr em média uma maratona por dia e numa das etapas 84km, enfrentar os répteis mais perigosos do planeta (escorpiões, cobras, aranhas, etc.), carregar às costas toda a logística que achem necessária para essa semana, (ex: comida, saco cama, roupa quente para enfrentar as temperaturas negativas da noite, kit de extracção de veneno, lanterna, fogão, cantina, etc.), fazer o percurso em orientação utilizando apenas uma bússola e um mapa correndo o risco de se perderem se fizerem uma má leitura do terreno.

Durante longos 7 dias não tomam banho, não trocam de roupa, comem sempre as mesmas coisas (barras energéticas, frutos secos e massas liofilizadas), racionam a água ao mínimo; por todo isto é considerada a prova de sobrevivência mais emblemática do Mundo, onde um número reduzido dos que partem tem capacidade física e psicológica para chegar ao fim.

Carlos Sá, sendo um dos melhores Ultra Maratonistas Mundiais da actualidade, encara este desafio com muito respeito não tendo qualquer previsão do que possa acontecer. Sendo a sua primeira participação numa prova por etapas, as condicionantes são tais que é impossível prever o quer que seja, no entanto está confiante num bom resultado. Acima de tudo, todos os atletas que conseguem finalizar esta prova são já vencedores.

Carlos Sá tem como objectivo ganhar experiência neste tipo de provas e no próximo ano voltar com uma equipa de grandes Ultra Maratonistas Portugueses, para lutar pelos três primeiros lugares, elevando assim o nome de Portugal num dos maiores palcos Mundiais da modalidade."
 
Para quem ia só ganhar experiência o resultado até agora é de facto incrivel e só ao alcance de um super atleta, este é um atleta que admiro muito.
1ª etapa 33 kms
2ª etapa 38 kms
3ª etapa 38 kms
4ª etapa 82 kms
dia de descanso (amanhã)
5ª etapa 42 kms
6ª etapa 20 kms
 
 
Top Ten passadas 4 etapas
 
1    EL MORABITY   MAR    16:12:42
2   AHANSAL           MAR     16:31:17

3   AL AQRA              JOR       16:48:47

4   AKHDAR               MAR    17:26:29

5   VIERDET                FRA      17:44:59

6   AIT AMAR           MAR     18:12:48

7   VON ALLMEN      SUI        18:50:39

8   CARLOS SA          POR       19:01:57

9   ZANOTTI              ITA        19:17:49

10 DRIS MOHAMED ESP       19:34:24
 
Podem ir acompanhando a prova através do site do Carlos Sá http://carlossaultrarunner.blogspot.com/
e também através do site da prova http://www.darbaroud.com/
 
Esta é uma prova com uma enorme exposição mediatica com muitos orgãos de comunicação de todo o Mundo a fazer a cobertura é uma pena que em Portugal praticamente não exista uma única referência à prova.

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESTE É O MAIOR FRACASSO DA DEMOCRACIA PORTUGUESA

Por vezes alguém tem a coragem de chamar os Bois pelos nomes e tocar nas feridas...

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


(POR CLARA FERREIRA ALVES)

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves - "Expresso"