UM HOMEM SONHA A OBRA NASCE

Esta foi sem dúvida uma semana de muito volume para aquilo que estou habituado, nunca tinha feito praticamente 20 horas de treino, mas a motivação está em alta pois tenho um desafio e só irei "descansar" no fim de o alcançar.
Ontem participei pela primeira vez na Corrida das Fogueiras, é uma corrida única, fantástica, em que somos transportados pelo público e por todo o ambiente criado à volta do percurso.
No final tive o prazer de conhecer o "Pai " da Corrida das Fogueiras e do 1º Triatlo que se realizou em Portugal o Professor Nuno Bello. Não pude deixar de perguntar como é que tinha surgido a ideia de organizar ambas as provas.
Fiquei a saber que a Corrida das fogueiras tinha nascido da ideia de um amigo que num final de tarde de Verão lhe terá feito o desafio, - Já viste este cenário da marginal era o local ideal para organizar uma corrida nocturna, com  umas fogueiras, passados uns anos estavam 100 atletas na linha de partida para a I Corrida das Fogueiras, no ano seguinte foram 200 e no terceiro ano com a divulgação feita pela Spiridon foram 700 os atletas a marcarem presença na linha de partida, nessa altura a Corrida tinha praticamente metade da distância actual e consistia em dar a volta a Peniche.
Ontem foram mais de 5000 os atletas que se deslocaram a Peniche para participar nas duas provas Fogueiras e Fogueirinhas, com os acompanhantes seriam muito perto de 10.000 pessoas que encheram as ruas da Capital da Onda. Imagino o orgulho que deve sentir o Professor Nuno Bello ao ver tanta gente na sua Terra para disputar a prova que ajudou a criar.
Em relação ao Triatlo fiquei a saber que a sua ideia original era fazer uma prova combinada, onde metesse natação, bicicleta, corrida e também o remo, mas depois achou que colocar o remo não seria tarefa fácil e ao falar sobre a sua ideia, disseram-lhe que alguém já tinha assistido a provas do género nos Estados Unidos, a ideia foi para a frente e assim nasceu o I Triatlo de Peniche.
Mais uma vez ficou bem patente o seu espirito empreendedor.
Todos nós temos ideias empreendedoras, sonhos e desafios, façam o favor de não terem "medo" de os pôr em prática e acima de tudo não se importem com o que os outros podem achar, por muito "estúpidos" ou "inalcancáveis" que os achem, cabe-vos a vós levá-los para a frente.

EMBRUNMAN EM IMAGENS

Dia 15 de Agosto vou ter um dia bem preenchido agradeço que só me contactem lá bem à noitinha :-)

TAÇA PORTERRA - DUATLO DE ABRANTES

No inicio da época o PENICHE AC , apostou nesta competição com o objectivo de ficar entre as 10 primeiras equipas, agora que faltam apenas 2 provas estamos em sétimo lugar numa luta aguerrida que promete ficar decidida só na última prova.
O Triatlo apesar de ser um desporto individual, tem competições (Taça de Portugal e Taça Porterra), em que o mais importante é a classificação da equipa, esta é conseguida através da soma dos tempos dos primeiros 3 atletas. A homogeneidade dos atletas e a sua "disponibilidade" é portanto essencial para um bom desempenho da equipa, nestas competições em que a regularidade é o factor primordial.
Em relação ao Duatlo de Abrantes, disputou-se num local com excelentes condições, foram "desenhados" percursos de corrida e BTT, bastante exigentes do ponto de vista fisico e foi fundamental a gestão do esforço com vista à obtenção de um bom resultado.
Após algum tempo de espera (felizmente este atraso, não é habitual) , foi feita a Homenagem ao atleta João Campos que morreu vitima de um atropelamento durante um treino ( ao ver a sua familia, não pude deixar de pensar nos meus e de repente tive vontade de largar tudo, voltar para casa e abraçá-los com força).
A corrida começou muito rápida, no entanto não era fácil manter um ritmo constante devido às constantes subidas e descidas, na segunda volta alguns atletas começaram a "pagar " o entusiasmo inicial, após a transição consegui ir recuperando posições no segmento de BTT num circuito fisicamente bastante exigente para os atletas e que não poupava a bicicletas ( foram muitos os que vi parados devido a problemas mecânicos). O calor que se fazia sentir depois de 1 hora de prova a fundo começou a "fazer estragos" em muitos atletas que tiveram que reduzir o ritmo.
No último segmento de corrida mantive a posição alcançada, no final os 50 seg. que nos afastaram da equipa de Almada tinham um travo um pouco amargo, no entanto foi um Excelente resultado para o Peniche que se mantem na luta pelos lugares cimeiros na Taça Porterra.

ACEITEI O DESAFIO

Face ao desafio colocado pelo meu GRANDE AMIGO,  e como não sou Homem de deixar os desafios sem resposta, rapidamente tratei de arranjar um Trainning Camp onde começar a treinar para esta nova modalidade que é o Triatlo Plus (ver post anterior).

Consegui arranjar o local e o técnico mais habilitado para me ajudar a ser competitivo nesta nova modalidade, acima de tudo é alguém que na sua simplicidade consegue "dizer muitas verdades".

Saboreiem a entrevista do meu Orientador técnico 

Virgílio, pastor, fala do País


Tem 37 anos, a quarta classe, e gosta de pastorear o seu rebanho em liberdade. A "ruína" de Portugal não lhe é indiferente. Estas são algumas das suas convicções :
"Eu gosto disto. É como lhe digo, isto é diferente. A gente não anda ao mandado de ninguém. Agarrei-me a isto, agarrei-me ao gado.
A trabalhar para um patrão ganha-se muito melhor dinheiro. E com outras condições. Pega-se às oito da manhã e larga-se às cinco. Está a gente livre. Tem-se sábados, dias santos, feriados. Tem-se subsídio de férias e de Natal. Eu, na época da ordenha tenho de pegar às seis da manhã, quando não é às cinco e meia. E às vezes à meia-noite ainda lá ando. São dois dias num. Então trabalhar para um patrão não é maior sossego? Anda-se ao mandado deles, não é? Mas é um sossego.
Eu não fui assim criado. Fui habituado assim e gosto de fazer o que faço. Não é pelo que se ganha.
O ar puro é diferente. É outra liberdade. Às vezes falam-me que é mais bonito morar numa cidade como a Covilhã ou Lisboa. Eu, se fosse morar para a Covilhã morria logo. Com o ar e o cheiro dos carros e o barulho. Eu sou novo, mas fui criado à moda antiga. O meu pai tem 86 anos. Trabalhou sempre na agricultura para criar os filhos. Éramos nove irmãos. Sou o mais novo de todos. Somos da Bouça. Foi assim, o gado foi passando, passando, e já cá estou há 20 anos. Queriam vender o gado e eu disse que ficava com ele. Antigamente tinham muitos filhos e criavam-nos todos. Agora é um ou dois e já é muito.

É por isso que isto agora está como está. Isto está na ruína porquê? Nem numa enxada sabem pegar. Não sabem lavrar um bocadinho de terra nem cuidar de um animal. E onde é que se produz a maior parte dos alimentos? É do gado e da terra é que vem tudo. A mim dizem-me "tu cheiras a cabra". É verdade! Mas de onde é que vem tudo? É dos computadores ou da internet? A malta de agora julga que vem tudo do ar. Se acabarem os rebanhos e ninguém cuidar da terra como é que vai ser?
Aqui no Morgadinho era só cabradas. Agora ando cá eu... Se acabar tudo, quero ver como vão comer. Por isso é que está tudo a ficar caro como o lume. Portugal não produz nada. Tem de vir dos estrangeiros. Quem quer o produto tem de o pagar bem caro. Quem é que quer cuidar dos rebanhos hoje em dia?

Gosta mais de nós quem vem de fora. Os turistas gostam de falar connosco e de ver o gado. Os da terra ainda fazem pouco. "Cheiras a cabra". Mas o queijo, os iogurtes e a manteiga, o leite e as carnes não nascem do céu. Tem de haver quem tome conta do gado para haver produção. E isto dá trabalho a muita gente. Doutores e fábricas e tudo.
A juventude agora, acho bem, não sou nada contra isso, só quer é estudar. Mas antigamente, os velhos e os garotos passavam o dia a trabalhar. Eu com cinco, seis anos vinha para a quinta trabalhar depois da escola. Se não fosse... carrega o macho [levanta o cajado como se fosse bater em alguém].

A juventude de agora não sabe trabalhar na terra porque não lhes ensinam. Se toda a gente tivesse um quintalzinho e aprendessem era bom. Se soubessem produzir, isto se calhar não estava assim. Isto está mau para toda a gente.
Agora aqui, nas Cortes e na Bouça há cinco pastores. Antigamente havia uns 100. Em acabando eu, isto acaba por completo. Nem para os turistas tirarem uma fotografia aqui na Serra.
Antigamente, nas Cortes e na Bouça tudo tinha gado e tudo se governava com o gado. Agora está a acabar. Porque também põem certas condições que a gente não se consegue aguentar. Verdade seja dita. Querem que a gente ponha ordenha mecânica. A gente ordenha tudo à mão, é o antigo. Então, no pavilhão onde eu tenho o gado, nem luz sequer tenho... Só um gerador para dar uma luzita para a gente ver qualquer coisa. Para botar uma ordenha mecânica é preciso um gerador muito valente ou electricidade normal, pronto. E onde é que a gente tem condições para isso? Para isso mais vale acabar com o gado. Muita gente acabou com o gado pelas leis que põem. No inverno temos de ter o gado dois meses num lado, dois meses no outro. Tínhamos que ter um pavilhão de ordenha em cada quinta, não? Mas se nem um carro lá chega... Eu daquela quinta além para baixo tenho que acarretar o leite às costas até à estrada. E é agora, que a estrada é nova. Antes levava um cântaro de 35 litros às costas e outro na mão até ao povo. Ali da Malhada do Salgueiro e da Malhada da Fonte, levava o cântaro às costas por aquela vereda. Por isso é que estou velho. Fiz isso durante 10 anos. Tínhamos que ter a ordenha feita às 10 da manhã para levar o leite a tempo de ir para a fábrica. Se não, ia à vida...

Muita gente acabou com o gado. Os velhotes não estão para isso. E os novos também não querem. E eu, qualquer dia, acabo também. Eu não tenho frigorífico. Ligo-o aonde? Até lhe sei responder... Aos tomates do chibo?

Quem põe estas leis julga que aqui é como no Alentejo em que conseguem ali ter duas ou três mil ovelhas dentro de uma quinta. Mas isto aqui não é o Alentejo, é a serra. É pedras e frio. Quem põe essas leis devia andar aqui uma semana a tomar conta do gado, no inverno. Às vezes a gente até chora, com o temporal. A gente chega a casa a pingar e a tremer com frio. Eu uso safões, que é uma coisa de pelo de cabra para pôr nas pernas. Gosto mais do pêlo de cabra porque escorre a água, enquanto que a lã da ovelha ensopa e fica pesada. Uso botas de borracha e fato de oleado. E uma capa destas que às vezes, em chegando ao curral, fica oito dias a enxugar.
Continuei com isto e gosto. Não é pelo produto. Há anos em que não se tira nada. Os cabritos é uma coisa muito sensível e que leva muito caminho... Morrem muito. O borrego é muito mais resistente. Se nascer bom, ao fim de um mês está um borrego do caraças, enquanto que o cabrito é preciso dois e três meses e às vezes encanita-se. Tanto que o leite da ovelha é muito mais forte e muito mais caro. O queijo de ovelha custa três contos o quilo e o da cabra custa um conto e tal. Vá que isso agora melhorou um bocadinho. Antes pagavam 25 cêntimos por litro. Era uma pechincha. Agora é que subiu um bocadinho. Tenho poucas ovelhas, só 15. Eu gosto mais da cabra. A ovelha só quer erva. Anda um bocado, mas se não enche a barriga de erva anda o dia inteiro a berrar, mé-mé. A cabra em andando um bocado no lameiro já fica contente, quer é roer mato. Ela própria sai do lameiro. Enquanto que a ovelha pode ficar todo o dia a comer erva. E aqui há pouca. Os nossos terrenos são fracos. Agora há, porque é a primavera. Mas qualquer dia, para o fim de Setembro, já não há nadinha, seca tudo."

In Visão
Paulo Pena (texto e entrevista) Bruno Rascão (fotografia e montagem) ,Segunda feira, 9 de Mai de 2011

Quem quiser ouvir a entrevista do Virgilio basta clicar no titulo da mensagem

TRIATLO PLUS

Deixo-vos um texto de um GRANDE  AMIGO que perante os meus últimos objectivos no Triatlo e dos treinos que tenho feito, decidiu enviar-me a sua sugestão ,
palavras para quê... os triatletas sempre mais perto da natureza...

Comunicado:


Vimos pelo presente comunicar a todos os nossos atletas que tal como em tudo na vida
também o desporto evolui e tem permanentemente que se ajustar às exigências cada vez
maiores que são o rosto deste Mundo moderno e competitivo.
Foi deliberado que é necessário aumentar o nível de dificuldade deste desporto para reduzir
significativamente o número de participantes, pois a manterem-se este níveis de participação
corremos o risco de esvaziar a barragem de Castelo de Bode no momento em que todos
aqueles atletas entrarem na água.

Deliberação nº 123/2011

A partir do dia 15 de Junho de 2011 o ainda chamado TRIATLO passará a denominar-se
TRIATLO Plus , será incluída uma quarta modalidade ecológica e em grande expansão que se
realizará no final das 3 provas tradicionais. A modalidade a incluir chama-se Ordenhação e
consiste em tirar 50 litros de leite de ovelha “ ordenhá-las á mão”. O Triatleta Plus terá que
seleccionar os espécimes com maiores amonges, acartá-los as costas para o recinto de
ordenha que fica a cerca de 80Km do rebanho e proceder à extracção do precioso néctar.
Prevê-se que esta nova modalidade deva acrescentar cerca de 72 horas á prova normal o que
consideramos suficiente para desencorajar uma parte significativa dos praticantes.

São Jorge, 14 de Junho de 2011-06-15

O Director

Quim Antitriatlo

TRIATLO DE OEIRAS 2011



TÔ FELIZ

 É o sprint mais rápido de Portugal, logo a possibilidade de atingir um objectivo traçado no inicio da época, voltava a estar na ordem do dia.
Confesso que estava a começar a sentir-me "escravo" dos tempos que tinha colocado como meta a atingir, por isso tirei o relógio antes da prova e decidi usufruir da companhia dos 400 Triatletas à partida unidos para praticar uma modalidade impar, no prazer que dá aos seus praticantes.
Preparei-me para uma partida com muita luta e ao som da buzina imagino o espectáculo que foi vêr 400 almas a correr no areal direitas ao mar e o imenso cardume que rapidamente se formou, este é de facto um desporto que proporciona um espectáculo único para quem assiste.
A natação começou bem, com menos pancada do que tinha imaginado, os contactos normais junto à boia para ganhar a melhor posição e rapidamente estava na segunda boia, depois cometi um erro de avaliação decidi "confiar" nos pés errados, quando dei por mim estava longe da rota ideal, corrigi mas o estrago já estava feito e tinha que ir atrás do prejuizo.
Corri o mais que podia e nessa altura "podia pouco" na subida até ao parque de transição, tirei o fato e parti em busca de um grupo. Os primeiros kms, foram feitos com a corda na garganta em busca de um mini pelotão que se ia formando um pouco à frente do meu grupo (reconheço que a estratégia não foi a melhor pois vinham bons ciclistas atrás que acabaram por nos alcançar no inicio do "maior topo" do percurso e estive quase para ficar pregado),  alcançado o pelotão, foi um passeio no Feriado Nacional até ao Parque de transição.
Consegui posicionar-me bem na entrada para o Parque e depois consegui perder-me dentro dele, lá se foram alguns preciosos segundos. Comecei ofegante no meio do enorme pelotão que tinha chegado compacto, a minha respiração estava de tal maneira que ao passar alguém me disse "epá, vê lá se respiras", depois tentei manter o ritmo.
No final o prémio 1.05.00 objectivo superado, Peniche AC 12ª posição, continuamos na luta pelo Top 10 Nacional.
Atingido um dos objectivos da época é altura para agradecer à minha familia que me ajuda a manter motivado e me dá força para fazer sempre mais e melhor  e ao Alexandre Feliz que me tem ajudado a evoluir muito neste desporto espectacular que é o Triatlo.

Campeonato Nacional de Triatlo Age Groups 2011 - PENICHE

Obrigado Peniche.

  Estas são as primeiras palavras que deixo a todos os que ao longo do percurso de bicicleta e corrida me fizeram dar o máximo.
  A prova foi espectacular com muitos participantes e um tempo magnifico. As expectativas não eram altas, uma vez que São Jacinto tinha deixado marca tanto nos gémeos como nas duas "ameijoas" dos dedões dos pés, mudaram de espécie "passaram de ameijoa branca a ameijoa preta".
Uma hora antes da prova já o ambiente fervilhava cheio de caras conhecidas, era altura para brincar um pouco com os "adversários", preparar o material no Parque de Transição e pouco depois vestir o fato. Entrada na água, o aquecimento normal, algum "sculling" até à buzina de partida, estava decidido em ir à morte até à primeira boia e depois tentar arranjar uns pés que me levassem até fora de água :-). A estratégia não correu exactamente como planeado pois tive alguns "problemas de navegação" e fleti ligeiramente à direita, apesar de corrigir a trajectória apanhei alguma confusão na primeira boia, no entanto o tempo foi dentro do melhor que já consegui esta época 12:09, inicio de ciclismo sempre sofrido e mal entro no circuito a mota Pedro Pinheiro passa, encostei, segui meia volta em esforço e depois o grupo que se foi formando partiu-se, fiquei num grupo onde colaborei com o Paulo Canário e o Pedro Cordeiro e acabámos por perder um pouco menos de 1 minuto, para o grupo da frente.
Chegado ao Parque de transição só pensava que tinha de dar tudo o que tinha e não tinha, devia isso às gentes de Peniche que me foram incentivando ao longo da prova, acabei por fazer um bom segmento de corrida, ainda dentro do minuto 17 , classificando-me em 6ª lugar no Age-group.
Terminei a prova exausto e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho de mar, para arrefecer ;-)
Depois foi um convivio extraordinário com todos aqueles que partilham esta Paixão que é o Triatlo.
Sexta-Feira à mais em Oeiras mas acho que vou chegar lá cansado, o objectivo é outro e para ser alcançado vai exigir que a carga aumente bastante.
Um abraço e bons treinos.

ps - Parabéns para o Campeão do meu AgeGroup David Caldeirão, do teu amigo Jocker ;-)

HOMENAGEM

No próximo Sábado vou estar com as cores do Peniche AC, vestidas no mais antigo Triatlo do País.
Quero com este post prestar uma Homenagem aos pioneiros do Triatlo em Portugal.
Esta foi a noticia com o Nome dos 28 pioneiros

Aproveito para estender a homenagem a um Campeão do Triatlo com quem tive o prazer de confraternizar no último fim de semana em São Jacinto e deixar-vos uma história inspiradora contada na primeira pessoa

" vou contar vos aqui uma coisa que se passou ha muitos anos ... era eu um triatleta dos 10 primeiros mas nunca tinha ganho uma prova e um dia a proposito de um trabalho de fim de curso que o carlos carmino fez connosco , ele escreveu que eu ...nunca ganharia uma prova e nunca seria campeao ! nunca lhe tinha ganho , mas a partir desse dia ele nunca mais me ganhou e passadas duas semanas ganhei o meu primeiro triatlo em oliveira de frades e depois foram seis campeonatos nacionais e um iberico ...... o meu objectivo agora e apenas e so fazer 4 30 num b :) "    in Facebook  Fernando Damas.