terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Últimos Dias

Os últimos dias têm sido de treinos longos, o fim de semana sem prova e o feriado vieram mesmo a calhar.
Sábado acordei bem cedo e fui correr num ritmo confortável os minutos foram passando e eu fui esticando o percurso, no final tinha feito uma meia-maratona em 1 h 45 m, e ainda deu para fazer o passeio matinal com a familia.
Domingo e hoje de manhã foram dedicados ao BTT no Santuario Natural que é o PNSAC, para quem não conhece, recomendo vivamente, a Serra é de facto magnifica e com o sol que tem feito há que aproveitar para treinar e conviver com os amigos.
Pelo meio ficou um treino de corrida com series de 1m e 30 '' na segunda e a experiência com o fato isotermico na piscina, é de facto fabuloso o deslize que se consegue, para quem não está habituado parece magia, estou curioso para vêr os tempos que consigo com ele.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A essência

O ser humano é acima de tudo um conjunto simples porque roça a perfeição, harmonioso mas dificilmente inteligivel, logo a natureza humana é um infinito de possibilidades.
Ao longo da nossa vida vamos fazendo o nosso caminho usando o livre arbitrio a intuição e nunca esquecendo alguns condicionalismos que vão aumentando com a idade.
Por alguma razão a infância é a idade em que tudo se pode, um pouco como o Carnaval que se aproxima, é uma época em que ninguém leva a mal, com a idade as nossas decisões passam a ter reflexo nos outros logo o túnel vai ficando cada vez mais estreito.
Acima de tudo julgo que é importante olharmos para trás não com saudade mas com admiração e nunca esquecendo uma máxima de Baden Powell que adoptei há muitos anos o importante é deixar o mundo um pouco melhor do que quando chegámos no entanto pelo que acontece à nossa volta não parece fácil deixar esse legado aos nossos filhos, mas é nos tempos dificeis que a nossa pequena gota deve contribuir para formar um oceano de mudança.
Nunca devemos esquecer a nossa essência nem os nossos sonhos, muitas vezes é a ouvir os poemas de algumas músicas que tudo isto vem ao de cima, vou deixar aqui duas letras que contribuiram para aquilo em que acredito.

Silêncio e tanta gente

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra ou um grito que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito ou sou uma pedra de um lugar onde não estou
Às vezes sou também o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também um sim alegre ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra ou um grito de um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra e este grito são a história d'aquilo que sou

Maria Guinot


Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança

António Gedeão

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Treino

Por vezes canso-me só de ler os planos de treino de algum pessoal, bem sei que o treino é algo cientifico e que para obtermos os devidos resultados temos de aliar ao treino fisico uma boa alimentação e periodos de descanso que permitam o corpo recuperar.
No meu caso em particular, tento em função do que vou lendo, do contacto com outros atletas, da minha disponibilidade e sobretudo da forma como o meu corpo reage ir ajustando um plano de treinos. Este acaba por ser sempre muito flexivel, pois quando as variaveis a gerir são muitas acontecem sempre imprevistos de última hora, nesses casos temos que ter a flexibilidade de nos adaptar.
Um aspecto fundamental para mim é variar o treino, bem como a intensidade do mesmo.
Mais que a quantidade de horas a qualidade do treino é fundamental, divirto-me a treinar e acima de tudo acho que toda a gente deveria arranjar disponibilidade, para a pratica regular da actividade fisica, os efeitos não só na saúde mas também no nosso humor são notórios ao fim de muito pouco tempo, e só custa começar, agarrem numas sapatilhas e experimentem.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fotos dos Duatlos das Lezirias e Jamor

Apesar de acreditar na força das palavras , tambem acredito que por vezes uma imagem vale mais que mil palavras.
Tal como eu deve haver muita gente que tenta encontrar uma foto sua na Net quando participa em qualquer evento, aqui segue o link para os albuns com fotos do Jamor e Lezirias. http://picasaweb.google.com/paulojorgesequeira
O meu agradecimento aos fotografos de serviço, no Jamor a minha filhota Beatriz e nas Lezirias o meu amigo Miguel.
Espero que encontrem uma foto vossa.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Duatlo das Lezirias


Acordei cedo com as expectativas bem altas, os treinos durante a semana prometiam uma boa prova e no Jamor tinha ficado com a clara sensação de poder fazer um pouco mais.

O sol que se mostrou logo ao amanhecer ainda deu mais vontade de um dia bem vivido com a Tribo do Triatlo.

Cheguei ainda antes das 9.00 e deparo-me com uma fila enorme para a entrada no Parque de Transição, espero pela minha vez e depois dois dedos de conversa com o amigo Raul, uma conversa animada com os colegas de equipa que se abasteciam da bela bifana e ali ficamos ate' partir a promoção, entretanto era tempo de equipar e fazer o aquecimento.

A partida julgo ser um ponto a rever pela Federação de facto não julgo correcto uns deixarem de fazer o aquecimento para tentar garantir um bom lugar na largada e depois o povo todo acaba por ficar ate' ao fim na frente e em vez de alguem os obrigar a virem para tras vão empurrando quem cumpriu.

Tiro de Partida e sai um pelotão compacto em que temos que ir abrindo os braços e tendo cuidado para ningu'em nos descalçar com uma pisadela, ao fim de 500 mts tudo estabilizado, melhorei bastante nos segmentos de corrida com 18.25 no primeiro e 9.45 no segundo, no entanto onde costumo ser mais forte, segmento de ciclismo as coisas correram menos bem eu bem que tentava colar a alguem que fosse num bom andamento mas parti o el'astico algumas 5 vezes s'o no regresso contra o vento 'e que consegui agarrar um grupo mas nunca me senti suficientemente forte para puxar.
Parecia que as rodas estavam presas, por vezes passavam por mim pareciam motas, no final o tempo 40.29 que mesmo assim foi beneficiado por duas transições rapidas.

Como conclusão diria que atingi os dois primeiros objectivos ajudar a equipa a pontuar e fazer um tempo abaixo da 1 h e 10 m, no entanto o tempo final de 1.08,39 deixou-me na 98ª posição, confesso que esperava um pouco mais, o pessoal da frente esta' forte neste inicio de epoca.

Um abraço a todos e vamos preparar-nos para Grandola.
Na foto a minha Equipa Peniche Amigos Clube, parece que so' falto mesmo eu.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Duatlo do Jamor




Quase uma semana depois, por fim o relato.


Esta foi a minha primeira prova federado, no fim de velho o bichinho carregou-lhe com força !!!!


O que vale é que no Triatlo só passamos a Veteranos a partir dos 40, pelo que ainda tenho 4 anitos como senior.


Os Amigos de Peniche acolheram-me na sua equipa e tudo farei para não os desiludir.


Achei a prova excelente e tirando a queda de bike (as feridas já estão cicatrizadas), posso dizer que as coisas correram conforme planeado um primeiro segmento abaixo dos 20 min. recuperar o máximo de posições no BTT e fazer um último segmento de atletismo a aguentar, chegando nos 100 primeiros.


A posição final foi 83º segundo da equipa, ajudando assim a pontuar.

Tive pena que alguém não conseguisse controlar a bike numa descida mais complicada e me tivesse literalmente abalroado, fiquei conjuntamente com a bike atolado em lama, corrente fora gancho do pedal pendurado e lá tive que gerir até ao final do segmento (4 kms), o tempo perdido daria para chegar uns lugares mais à frente.


No final pude sentir o espirito unico que acompanha esta Tribo do Triatlo.


As Lezirias estão já aí e só penso em melhorar.