E DEPOIS DO ADEUS

Um verdadeiro tributo aos nossos politicos, esta letra é bom de ver, que só podia ter sido escrita a pensar neles.
Obviamente, o que irão ler é um romance ficcionado entre almas que estão condenadas a viver juntas e com mais ou menos arranjinhos, com maior ou menor espirito patriotico no fim, é tudo uma questão de conteúdo em forma de pote que facilmente se confunde com tacho e com quem terá o prazer de o rapar. Até lá meus amigos, a nós vai-nos restando o direito à indignação e a não nos revermos nos actuais partidos que nos representam na Assembleia da nossa honrada República.
Um bom ponto de partida era explicar aos Srs, o que é emergência e resposta a emergência (se calhar o que se passou no Japão, pode ser um bom exemplo), agora cá ? 
Não percebo, confesso, passou-se algum facto anormal e imprevisivel que nos ponha a pão e água e a pensar somente no que é que vamos comer amanhã?
É QUE PARECE-ME QUE PÃO E ÁGUA DURANTE 3 ANOS PARA COMEÇAR E DEPOIS LOGO SE VÊ, não é propriamente uma solução parece-me mais um cárcere dentro do próprio País, se calhar mais vale ir mesmo preso assim não teremos de pagar por esta ração de combate.
Mas como à sempre uma música para nos animar cá vai.

Quis saber quem sou, o que faço aqui  (ultimamente revejo-me nesta frase todos os dias de manhã)
Quem me abandonou (hmmmmm ? ) de quem me esqueci (pensem lá Srs pOLITICOS, se calhar do povo)
Perguntei por mim (todos os dias )Quis saber de nós (é mentira, não podem querer saber)
Mas o mar, não me traz tua voz (Pois em tempos houve um Ministro do mar , mas também não me parece a solução)
Em silêncio (faz-me lembrar alguém, quem será ? talvez o Pai da criança), amor,em tristeza e fim

Eu te sinto, em flor,
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
(bláblábláblá , a que estamos habituados e fica bem, enquanto nos enfiam %$#6)

Partir é morrer (aqui é que nos enganam, basta ver onde andam os antigos politicos,existe algum a passar dificuldades)
Como amar, É ganhar E perder (pois é o amor aos mercados, é tudo um jogo subvertido à partida, com vencedores e perdedores anunciados)

Tu viste em flor ( Portugal cheio de esperança) Eu te desfolhei (não fizeram outra coisa nas últimas décadas)

Tu te deste em amor (infelizmente o amor é cego e os Srs. continuam a ter os nossos votos)
Eu nada te dei ( epá, podem ter a certeza, não desculpem estou a ser injusto, afinal quem é que vai pagar a divida)

Em teu corpo, amor
Eu adormeci (epá e estás pesado como o caraças, transformaste-te num Estado obeso que já não me deixa respirar)

Morri nele
E ao morrer
Renasci.
( vocês são piores que os gatos, passam-se os anos e são sempre as mesmas caras, mas à alguns que falam pouco e quando falam é para dizer que apesar de estarem à 25 anos no sistema, não são politicos)
E depois do amor, E depois de nós
O dizer adeus, O ficarmos sós
(tadinhos, ja estou a imaginar a azáfama, destes últimos dias, deve ser só assinar despachos e decretos, para garantir indemnizações condignas para quem sai e criar mais uns empregos, afinal este é o grande flagelo da nação)
Teu lugar a mais (realmente sinto-me cada vez a mais neste País)
Tua ausência em mim, Tua paz
Que perdi, Minha dor
Que aprendi.
(querem mesmo que a gente acredite, ou é só mais uma piada ?)

De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
(Onde é que eu já ouvi esta história ? Ah, está bem era o PS, agora é o PSD, ok, ok, percebo,
tenham vergonha)