Porque razão quem experimenta uma prova de Triatlo, normalmente volta a repetir a experiência, como já ouvi alguém dizer é uma coisa que primeiro estranha-se mas depois entranha-se, e não podia estar mais de acordo.
O segmento de natação é algo que só quem experimentou tem a real percepção do que vou dizer, da primeira vez parece literalmente que deixamos de saber nadar, todo o cenário a que estamos habituados é virado ao contrário, a água está agitada e só temos braços e pernas à nossa volta, a primeira consequência é que esquecemo-nos de respirar e a tendência é nadarmos sempre com a cabeça fora de água. A pulsação parece que não pára de subir e quando damos por nós estamos na primeira bóia com dezenas a querer passar no sítio onde só passa um, sem dúvida que quando saimos da água é uma sensação de alivio. Depois a transição tira fato,tira a touca, calça as sapatilhas, mete o capacete e começa a pedalar, tudo isto sem o relógio parar, entretanto estamos no meio de um grupo, vale a pena puxar, ficamos na roda tentamos ir embora, ficamos na rectaguarda ou vamos para a frente do grupo, são decisões que podem fazer toda a diferença, e já estamos na segunda transição temos de começar a correr e parece que as pernas estão presas, a sensação é que nos estamos a arrastar, não paramos de dizer para nós mesmos, corre, corre e as pulsações novamente lá em cima, por fim a meta e tudo passou tão rapido e nós saboreamos o momento e revemos mentalmente toda a prova.
Acho que por termos tantas sensações diferentes e tantas variáveis para gerir ao longo da prova esta modalidade se torna mágica e sem dúvida um desporto completo.
Aconselho vivamente a que todos experimentem, quem não tiver tão à vontade na natação pode sempre começar pelo duatlo.
O segmento de natação é algo que só quem experimentou tem a real percepção do que vou dizer, da primeira vez parece literalmente que deixamos de saber nadar, todo o cenário a que estamos habituados é virado ao contrário, a água está agitada e só temos braços e pernas à nossa volta, a primeira consequência é que esquecemo-nos de respirar e a tendência é nadarmos sempre com a cabeça fora de água. A pulsação parece que não pára de subir e quando damos por nós estamos na primeira bóia com dezenas a querer passar no sítio onde só passa um, sem dúvida que quando saimos da água é uma sensação de alivio. Depois a transição tira fato,tira a touca, calça as sapatilhas, mete o capacete e começa a pedalar, tudo isto sem o relógio parar, entretanto estamos no meio de um grupo, vale a pena puxar, ficamos na roda tentamos ir embora, ficamos na rectaguarda ou vamos para a frente do grupo, são decisões que podem fazer toda a diferença, e já estamos na segunda transição temos de começar a correr e parece que as pernas estão presas, a sensação é que nos estamos a arrastar, não paramos de dizer para nós mesmos, corre, corre e as pulsações novamente lá em cima, por fim a meta e tudo passou tão rapido e nós saboreamos o momento e revemos mentalmente toda a prova.
Acho que por termos tantas sensações diferentes e tantas variáveis para gerir ao longo da prova esta modalidade se torna mágica e sem dúvida um desporto completo.
Aconselho vivamente a que todos experimentem, quem não tiver tão à vontade na natação pode sempre começar pelo duatlo.
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