A razão é simples e pode ser resumida numa palavra "motivação".
Qualquer um de nós já passou por fases em que era capaz de tudo, empurrar o Mundo sozinho caso fosse necessário, nessas alturas superamos os nossos objectivos e tudo parece fácil pois tudo corre bem.
No entanto existem alturas em que deixamos de acreditar ficamos desiludidos e então aquilo que anteriormente surgia naturalmente agora custa muito, parece que tudo é tirado a ferros e mesmo esforçando-nos ao máximo não conseguimos atingir as metas a que nos propomos.
Aquilo que anteriormente era um prazer transforma-se em obrigação, perdemos a alegria que nos dá força e a felicidade que anteriormente sentiamos é substituida por algo rotineiro e entediante.
Estou certo que todos ao longo da vida passam por este ciclo e por alguma razão se diz que os verdadeiros Campeões são aqueles que conseguem dar a volta por cima.
Agora imaginem que conseguíamos manter a nossa motivação sempre em niveis elevados. Um principio era o espaço que actualmente é ocupado por dirigentes politicos e gestores públicos cuja única motivação é o enriquecimento pessoal ser ocupado por alguém capaz, com valores e motivado em melhorar a vida dos seus concidadãos que conseguisse mobilizar cada um de nós a dar o que tem de melhor em prol do bem estar comum.
Quando Obama foi eleito Presidente dos EUA, foi um pouco este sentimento que atravessou os cidadãos do Mundo, mas rapidamente se percebeu que nem o Presidente do mais poderosos País do Mundo consegue mudar este status quo, em que impera a lei do mais forte, mesmo sem escrúpulos e onde se sacrifica o bem estar comum pelo benefício pessoal.
Resultado cada um de nós se esconde atrás de pequenos objectivos pessoais e deixa que o espaço de quem decide o nosso destino colectivo seja ocupado por incapazes que se regem por uma lógica de poder em troca de favores, isto passa-se à frente dos olhos de todos.
O próximo passo é a legalização do Lobbie que pelos vistos é uma coisa natural, ou seja vamos legalizar os favores as pressões e tudo aquilo que nos arrasta para este Mundo maravilhoso em que vivemos.
Nestes momentos resta-me pensar como o pequeno Colibri, diante de um enorme incêndio, posso não conseguir apagar o incêndio sozinho mas pelo menos darei o meu pequeno contributo.
Agora tal como noutros tempos penso que existe uma maioria silenciosa à espera da oportunidade para mostrar que não é este o Mundo com o qual sonhou.
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