Com a época de Triatlo terminada, nada como umas provas de estrada para o corpo se manter ocupado. Como Triatleta amador com objectivos mas sem picos de forma ao longo do ano, resta-me aproveitar o tempo disponivel que tenho para fazer aquilo que mais gosto, treinar e competir.
Agora que entramos nos meses de Inverno nada como umas corridinhas e kms em cima da bicicleta, para que as coisas apareçam de forma natural daqui por uns meses.
Hoje foi dia de experimentar as novas sapatilhas ZOOT e devo dizer que a primeira impressão foi excelente, o facto de terem um revestimento interno sem qualquer costura, e uma adaptação ao pé excelente, faz com que se tenha a sensação de estar a correr de "pantufas".
A prova correu bem, finalmente corri uma "Meia" abaixo dos 4´/km, passagem aos 10 kms com 38´50" aos 15 kms 58´50" e um tempo final de 1h23m35s, na Meia Maratona de Almeirim que decorreu em simultâneo com a Taça de clubes Campeões Europeus.
Parece que finalmente e depois de algumas experiências também encontrei umas substitutas à altura das Asics Magic Racer que me acompanharam nos últimos 3 anos de provas.
De manhã oiço o rádio e dizem-me para me lembrar das rotinas dos anos 70, em que com pouco faziamos maravilhas e conseguiamos ser felizes, depois recebo mails com o filme que se segue.
É caso para dizer, decidam-se, eu por mim consigo adaptar-me e encontrar a felicidade em qualquer lugar, agora "por favor" não me mostrem o futuro e peçam para viver no passado.
Agradeço a todos com quem tive o prazer de partilhar estes 39 anos de vida, espero que continuem a fazer parte dela nos próximos anos e não se deixem ir abaixo nestes tempos dificeis. Não se resignem, não aceitem as soluções dos outros como verdades absolutas e factos consumados.
O ar sério e grave com que ouvimos alguns discursos, esconde na maior parte das vezes, uma ausência de novas soluções, receitas antigas, seguramente serão incapazes de resolver novos problemas.
Não nos encharquem mais de antibiótico, pois desta forma ainda morremos da cura antes de morrermos da doença.
Não é tempo de escondermos a cabeça, é tempo de a levantarmos bem alto e ver qual o caminho que queremos seguir, o nosso futuro depende sempre das nossas opções, não deixem morrer os vossos sonhos e aceitem novos desafios, nestes tempos dificeis temos de desbravar novos horizontes.
Um abraço para todos vós.
O próximo ano vai ser o inicio de um ciclo e o desafio é agir em vez de reagir, não ficar preso a expectativas com base nas experiências e resultados do passado e tentar encontrar respostas com base na minha consciência.
Este ano deu-me algumas alegrias, consegui atingir as metas de baixar o tempo de 1h05m num Triatlo Sprint e de 1h10m num Triatlo Olimpico, tornei-me um Embrunman :-) e acabei no 25 º lugar do Ranking Nacional de Triatlo, baixar das 4h30m num Half ainda não foi este ano.
Os cabelos brancos e o dorsal vermelho serão seguramente bons conselheiros para não ficar refém de expectativas e assumir unicamente a responsabilidade de aproveitar ao máximo o meu potencial.
Um abraço e bons treinos
Um valente empeno e um sorriso nos lábios do dever cumprido, foi pena não ter corrido um bocadinho mais :-)
Foi bonita a Festa pá ... um Triatlo num local magnifico muito bem disputado em que foi muito importante gerir as forças até final.
Confesso que fiquei com um ligeiro amargo de boca pela corrida não ter saido tão bem como as últimas, mas foi um mal comum de que todos se queixaram depois de um ciclismo verdadeiramente demolidor.
Para o ano temos mais Triatlo e será a minha estreia como Veterano, os cabelos brancos não enganam e espero que sejam bons conselheiros :-).
O meu obrigado à minha familia ao Alexandre Feliz ao Peniche AC e a todos aqueles que me têm acompanhado através deste espaço e nas provas.
Todos nós provavelmente já passámos em determinado momento uma imagem que não corresponde à nossa essência o problema é quando nos perdemos no labirinto das regras sociais e esquecemo-nos do que somos realmente, naturalmente esse é um caminho que nos conduz à insatisfação.
Façam-me um favor não vivam em função das exigências externas, pois podem chegar a um ponto de não retorno, podemos fingir uma vida, mas seguramente vamos passar ao lado de muitos momentos de felicidade.
Ser, exige muita resistência até nos tornarmos imunes a todos os juizos de valor .
Infelizmente muitos sacrificam o "ser" em função de ter.
Um concerto de jazz na véspera foi o aperitivo para o único Triatlo todo
terreno, disputado este ano em Portugal ( é pena pois estou certo que é uma vertente que pode cre
scer bastante a nivel nacional).
Esta prova tem a particularidade de ser organizada em conjunto com a Federação Galega de Triatlo, trazendo para a disputa caras que habitualmente não vemos nas provas.
Bateu-se o record de participantes na prova com praticamente 200 atletas ( mais de metade Espanhois) , a lançarem-se ao Rio Minho.
A colocação do material nos Parques de transição decorreu sem qualquer stress e o barco que a organização disponibilizou para a deslocação entre as 2 margens do rio funcionou na perfeição.
À hora marcada iniciámos a prova do lado Espanhol e passados poucos minutos ( a corrente ajudou), já estávamos a entrar no Parque de transição em Portugal, arranque à mort
e para um trajecto de BTT, que fazia diferenças ( parabéns a quem marcou o circuito , muito equilibrado com partes rolantes e partes técnicas , 5 estrelas), após 3 voltas completas num circuito exigente passámos a Ponte rumo novamente a Espanha para um troço de ligação que nos levava até ao 2º parque de transição, depois seguia-se uma corrida de verdadeiro Trail, com areia, túneis, escadas, rampas, um verdadeiro rompe pernas.
No final um sabor agridoce uma boa classificação individual (19º da geral) mas somente a 6ª equipa nacional ( acreditava que conseguíamos chegar um pouco mais à frente, dou o mérito às equipas adversárias), vamos ter de lutar até ao fim pelo 7º lugar na Taça Porterra.
Depois do convivio no final da prova e das pernas de molho no rio Lima, seguiu-se a viagem de regresso, não sem antes fazermos uma paragem estratégica em Ponte de Lima para uns rojões com arroz de sarrabulho acompanhados por um vinho alvarinho.
Bela jornada de Triatlo na companhia dos meus colegas do Peniche AC ( grande espirito de equipa).
Domingo encontramo-nos na Final do Campeonato Nacional em Abrantes.
